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Os Melhores JRPG que Nunca Saíram do Japão

Quando pensamos no Japão e em videogames, o primeiro gênero que vem à cabeça é, obviamente, o dos JRPGs.

Mesmo que, com o tempo, a definição de JRPG esteja ficando um pouco ultrapassada, é inegável que os jogos de RPG inspirados nessa tradição têm algo bem diferente em relação aos títulos produzidos no Ocidente — seja no estilo, na narrativa ou até na estética.

Hoje em dia, temos a sorte de receber (quase) tudo o que é lançado no Japão também por aqui, mas nem sempre foi assim; muitos jogos ficavam presos lá no arquipélago, e isso incluía vários JRPGs incríveis que, sinceramente, mereciam muito mais visibilidade no resto do mundo.

Neste artigo, vamos relembrar alguns desses títulos, sem seguir uma ordem específica, passando tanto por capítulos inéditos de franquias super populares por aqui quanto por jogos que talvez você nunca tenha ouvido falar antes.

Fire Emblem: The Binding Blade (2002, Game Boy Advance)

Tela de Fire Emblem: The Binding Blade

Fire Emblem: The Binding Blade é um dos capítulos mais icônicos da série tática desenvolvida pela Intelligent Systems, lançado exclusivamente para o Game Boy Advance em 2002.

Esse é um capítulo super importante da franquia, principalmente por marcar a estreia de Roy como protagonista. Ele ficou conhecido pelo público ocidental graças à sua participação em Super Smash Bros. Melee, além das aparições nos títulos seguintes da famosa série de luta da Nintendo.

A jogabilidade segue o estilo clássico da saga, com batalhas em turnos, gerenciamento de unidades e o famoso permadeath, onde cada confronto pode ser decisivo para o rumo da história.

Mesmo contando com o permadeath, esse jogo foi desenvolvido para ser mais acessível do que seu antecessor direto, Fire Emblem: Thracia 776, que é conhecido até hoje pela sua dificuldade extrema.

Com o passar dos anos, muitos rumores sobre um possível remake surgiram, mas até agora o título continua sendo exclusivo do Game Boy Advance e exclusivo do Japão. A boa notícia é que o portátil da Nintendo não tem trava de região, então dá pra comprar uma cópia japonesa do jogo e curtir sem nenhum problema no seu aparelho.

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Valkyria Chronicles 3 (2011, PSP)

Tela de Valkyria Chronicles 3

Continuamos no universo dos JRPGs táticos com Valkyria Chronicles 3, o terceiro capítulo da aclamada série da SEGA, lançado exclusivamente para o PSP — assim como o segundo jogo da franquia.

O game apresenta a Gallian Army Squad 422, também conhecida como “The Nameless”, um grupo de soldados renegados, enviados para as missões mais perigosas da Segunda Guerra Europeia.

Valkyria Chronicles 3 se baseia bastante no segundo jogo em termos de jogabilidade, mas é totalmente independente em relação à história. Justamente por conta do desempenho abaixo do esperado do segundo título no Ocidente, esse terceiro episódio nunca foi lançado fora do Japão — o que é uma pena, já que muitos fãs consideram este o melhor jogo da série, tanto no gameplay quanto na narrativa.

As chances de vermos esse título sendo lançado oficialmente fora do Japão são bem pequenas, especialmente porque a série parece ter sido deixada de lado pela SEGA. A boa notícia é que o PSP é totalmente livre de região, então você pode adquirir uma cópia japonesa e jogar de boa no seu console.

Homeland (2005, GameCube)

Tela de Homeland

Agora vamos falar de um dos jogos mais inusitados dessa lista — e que, com quase toda certeza, nunca mais veremos sendo relançado.

Homeland é um jogo totalmente focado no modo online, lançado para o GameCube, um console que ficou conhecido justamente por ter pouquíssimo suporte ao multiplayer via internet. E tem mais: ele foi pensado para permitir partidas com até 36 jogadores ao mesmo tempo — um número impressionante, principalmente se lembrarmos o quão limitadas eram as redes nos consoles daquela época.

Explicar o jogo já é um desafio por si só. Homeland é um RPG não linear, cheio de decisões que impactam a história e com múltiplos finais, tudo isso embalado por uma direção de arte bem única, que lembra até um pouco o visual de Animal Crossing.

Com todos esses elementos, dá pra entender por que o jogo nunca saiu do Japão, ainda mais considerando que foi lançado em 2005, quando o GameCube já estava no fim do seu ciclo de vida.

Infelizmente, o GameCube não é um console region-free, então, se quiser experimentar essa raridade, você vai precisar de um GameCube japonês ou usar um “free-loader” — um acessório que permite rodar jogos de qualquer região sem precisar modificar o aparelho.

Tales of Rebirth (2004, PlayStation 2, PSP)

Tela de Tales of Rebirth

A franquia Tales of se tornou bastante conhecida também aqui no Ocidente, especialmente graças aos títulos lançados a partir do final dos anos 2000. Mas, por muito tempo, ela passou meio despercebida por essas bandas, e isso fez com que alguns jogos excelentes nunca fossem localizados oficialmente. É o caso de Tales of Rebirth, lançado originalmente para PlayStation 2 e, depois, adaptado para o PSP.

Não tem muito mistério aqui — é “mais um” Tales of. Nada super revolucionário, mas ainda assim um jogo com uma história envolvente e um gameplay sólido, que até hoje é lembrado com carinho pelos fãs que tiveram a chance de jogar. E como sempre, a trilha sonora é um show à parte, no melhor estilo da série.

Treasure of the Rudras (1996, SNES)

Tela de Treasure of the Rudras

Todo fã de JRPG conhece bem a história do “divórcio” entre a Nintendo e a Square, que rolou logo após o lançamento de Final Fantasy VI. A Square acabou se aliando à Sony e, por alguns anos, lançou seus jogos exclusivamente nos consoles da linha PlayStation. Mas, antes de fazer as malas de vez, a Square presenteou os jogadores da Nintendo com mais uma joia escondida: Treasure of the Rudras.

O jogo tem forte inspiração nas religiões hindus — algo que já dá pra perceber pelo nome. Rudra é uma divindade associada à destruição e à recriação do mundo a cada 4.000 anos. A história do game se passa justamente nos últimos 15 dias antes do fim do mundo atual.

Esse conceito já seria suficiente pra chamar atenção, mas a Square ainda caprichou no gameplay. Mesmo bebendo da fonte de outros títulos mais famosos da empresa, o jogo introduz um sistema de magia super criativo, onde o jogador pode combinar palavras (usando prefixos e sufixos de um banco pré-definido) para criar seus próprios feitiços.

Infelizmente, o jogo nunca foi lançado fora do Japão, e também nunca teve sinal de um possível remake. A boa notícia é que dá pra encontrar cópias originais no ZenMarket. Só vale lembrar que, por conta da trava de região, você vai precisar de um console japonês — no caso, uma PS1 do Japão — pra conseguir jogar.

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Mother 3 (2006, Game Boy Advance)

Tela de Mother 3

É claro que a gente não podia deixar de falar de Mother 3, o terceiro capítulo da série conhecida como Earthbound — e provavelmente o JRPG mais famoso que nunca chegou oficialmente ao Ocidente. Essa ausência virou quase um meme, de tanto que os fãs pedem pra Nintendo lançar o jogo por aqui. Mas até hoje, a empresa evita comentar oficialmente sobre o assunto.

Quem já curte a franquia vai com certeza adorar esse título, que mantém o espírito da série intacto, tanto na jogabilidade quanto na narrativa. A história é uma montanha-russa de emoções, alternando momentos engraçados, leves e até bem pesados, tristes e reflexivos.

Diante de tanta pressão por parte dos fãs, até dá pra ter um fio de esperança de que Mother 3 seja lançado fora do Japão algum dia (é, de longe, o jogo com mais chances disso acontecer entre todos dessa lista). Mas, enquanto isso não rola, vale lembrar que o Game Boy Advance não tem trava de região, então você pode garantir uma cópia japonesa do jogo sem medo — principalmente se manjar um pouco de japonês pra entender os diálogos.

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Artigos| 11/04/2025 |

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